Mitologias Arquetípicas: Héstia & Hermes
- Coletivo Othala
- 26 de out. de 2021
- 2 min de leitura

Hoje é dia de GEPJ e continuamos com nossa leitura de Mitologias Arquetípicas!
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O próximo par apresentado por Barcellos é o de Hermes e Héstia.
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A Hermes já estamos bem acostumados, o deus ligeiro, com suas sandálias aladas. O mensageiro dos deuses é aquele que mostra e esconde ao mesmo tempo, um trickster. O deus dos caminhos tem passe livre para andar pelos mundos. Dos deuses, dos homens e de Hades.
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“Tentaremos caracterizar Hermes, o que não é nada fácil por vários motivos: primeiro, porque ele é muito amplo, sua complexidade escapa a toda imaginação que queira defini-lo. Ele escapa pois é complexo; entretanto, porque também é de sua natureza 'escapar', não se deixar prender. Ele é o 'livre'...”
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Agora, você já ouviu falar de Héstia? 🤔
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Primogênita de Cronos e de Reia, apesar de não aparecer com tanta frequência nas histórias, possuía um papel central e vital na dinâmica grega. A ela cabia ser a guardiã e mantenedora do fogo central das casas e das cidades, suas lareiras.
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“Héstia é o símbolo e a garantia de fixação, da imutabilidade, da permanência porque ela é a lareira, o lar, ela é aquele ponto fixo, sem o qual, também, não existe o mundo.”
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“Um dos grande presentes de Héstia é nos ensinar a ideia de centro. E nada pode se estruturar, como uma experiência psicologicamente válida, se não houver uma ideia de centro, se não soubermos focar. De Héstia, da lareira, recebemos uma ideia de um centro verdadeiro, centro como um foco de uma experiência.”
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E então o que há entre Hermes e Héstia?
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Esses deuses representam uma relação de interpenetração mútua, Hermes cuida das estradas, do trato com o estrangeiro, as viagens e os caminhos, Héstia mantém o centro aceso, contido, conforta, estrutura e nos torna aptos a receber o outro.
Texto por: @Psi.eh⠀
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Citações de Gustavo Barcellos em Mitologias Arquetípicas
Postado originalmente em @othalapsi no dia 29 julho de 2020.
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