Mitologias arquetípicas: Eros e Psique
- Coletivo Othala
- 27 de out. de 2021
- 2 min de leitura

Olá, estamos aqui para mais um Junto com o GEPJ, e este será o último post da série de estudos sobre o Mitologias Arquetípicas de Gustavo Barcellos.
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Para finalizarmos esta sequência, abordaremos aquele que é o assunto do último capítulo do livro. O queridíssimo mito de Eros e Psique.
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Fruto de um conto de Apuleio, a história nos fala do entrelaçamento de figuras míticas. Além de Eros e Psique, também está presente aquela que é compreendida como a mãe de Eros, Afrodite.
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Eros e Psiquê, o Amor e a Alma, são aqui compreendidos tanto como figuras míticas como princípios cósmicos. Segundo Barcellos, um dos principais pontos desse conto é a beleza.
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O mito nos conta da história de Psiquê, uma jovem tão bela que os homens começaram a venerá-la, deixando a Deusa Afrodite enciumada e enfurecida. Como forma de vingança, Afrodite decide enviar seu filho, famoso por suas peripécias, para que fizesse Psiquê se apaixonar por um monstro terrível. Eros, ao se encaminhar para cumprir sua missão, acaba se encantando e se apaixonando por Psique💘, tornando-se incapaz de cumprir as ordens de sua mãe.
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E se tratando de deuses gregos é claro que não ficaria por isso mesmo. Após algumas regras quebradas, Afrodite amaldiçoa Psiquê que havia também se apaixonado pelo belo Eros e o perdido. Como meio de obter seu amado de volta recebe ordens para cumprir tarefas humanamente impossíveis. Motivada por seu coração obstinado e com ajudinha de algumas forças sobrenaturais, Psique chega até sua última missão, que seria a de descer até o Hades e pedir para Perséfone um pouco de sua beleza, que guardada em uma caixinha deveria ser entregue à Afrodite.
“O conto está falando das nossas almas, falando metaforicamente dos nossos processos psíquicos. Não há uma iniciação no psíquico, no que é psicológico, se não fizermos essa katábasis, se não formos ao encontro do profundo. E para que? Em busca da beleza!”
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E falando sobre a beleza, Barcellos nos conta:
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“Aquilo que acho belo diz-me muito sobre quem eu sou. Nesse sentido, aquilo que acho atraente, a beleza que me atrai, traria informações importantes sobre o que sou e o que deixo de ser, pois revela as inclinações da alma.”
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E é com esse toque de beleza e alma que terminamos nossa série. ✨🌈
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Até a próxima! 👋
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Texto por: @Psi.eh
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Trechos de "Mitologias Arquetípicas de Gustavo Barcellos"
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